Lições de Vida
A Parábola do Alfinete e da Agulha
Autor desconhecido
Conta-nos uma antiga parábola que, certo dia, um alfinete e uma agulha encontraram-se numa cesta de costuras. Estando os dois desocupados, começaram a discutir, pois cada um se considerava mais importante que o outro.
“Afinal, qual é mesmo a sua utilidade?” — disse o alfinete à agulha.
“E como pensa você vencer na vida se não tem cabeça?”
“A sua crítica não tem a menor procedência” — respondeu a agulha rispidamente.
“Responda-me agora: de que te serve a cabeça se não tem olho? Não é mais importante poder ver?”
“Ora, e de que lhe vale seu olho se há sempre um fio impedindo a sua visão?” — retrucou o alfinete.
“Pois fique sabendo que, mesmo com um fio atravessando o meu olho, eu ainda posso fazer muito mais do que você.”
Enquanto se ocupavam nessa discussão, uma senhora pegou a cesta de costura para consertar um pequeno rasgo no tapete. Enfiou a agulha com uma linha resistente e começou a costurar rapidamente. Mas a linha se emaranhou, formando uma laçada que dificultou o acabamento. Apressada, deu um puxão violento — e o olho da agulha se rompeu.
Sem tempo a perder, amarrou a linha na cabeça do alfinete e conseguiu dar os pontos finais. Mas, ao arrematar, a cabeça do alfinete se desprendeu. Impaciente, jogou ambos de volta na cesta e saiu resmungando.
🧠 Moral da história:
Ambos estavam enganados: o alfinete e a agulha.
- Nenhum dos dois era insubstituível.
- Nenhum dos dois era perfeito.
- Nenhum dos dois era tão versátil que pudesse se considerar melhor que o outro.
✨ Reflexão final:
Não julgue as pessoas por seus atos ou aparências.
Todos temos limitações e virtudes.
Ninguém é insubstituível.
COMO É BOM SER BOM Martins Fontes Médico e poeta brasileiro - nasceu em Santos/SP em 23/06/1884 e faleceu em 25/06/1937.
Tú, que vês tudo pelo coração,
Que perdoas e esqueces facilmente,
E és, para todos, sempre complacente,
Bendito sejas, venturoso irmão.
Possues a graça como inspiração
Amas, divides, dás, vives contente,
E a bondade que espalhas, não se sente,
Tão natural é a tua compaixão.
Como o pássaro tem maviosidade,
Tua voz, a cantar, no mesmo tom,
Alivia, consola e persuade.
E assim, tal qual a flôr contém o dom.
De concentrar no aroma a suavidade,
Da mesma forma, tu nasceste bom.
Colaboração: José Dias Bueno
DEFICIÊNCIAS
Mário Quintana (escritor gaúcho * 30/07/1906 – + 05/05/1994)
“Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive.
” Louco ” é quem não procura ser feliz com o que possui.
” Cego ” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
” Surdo ” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
” Mudo ” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
” Paralítico ” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
” Diabético ” é quem não consegue ser doce.
” Anão ” é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
” Miseráveis ” são todos que não conseguem falar com Deus.
“A amizade é um amor que nunca morre”
Colaboração: Maria dos Anjos Queijo
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